1. Conhecimento elevando(lvl 1)
O conhecimento dos elfos, os concedem bônus ao atributo conhecimento.
Efeito: +20% ao atributo conhecimento.
2. Sabedoria dos Bosques(lvl 20)
A sabedoria dos elfos os concedem bônus de dano de magia.
Efeito: +20% de dano mágico
3. Mente Élfica Afiada(lvl 50)
A experiência em magia molda a perícia do elfo, refinando sua técnica com a catalizadores.
Efeito: +20% de dano com catalizadores
4. Visão Estelar(lvl 80)
- A conexão élfica com os astros confere ao personagem uma visão além do ordinário. Esta habilidade amplifica sua percepção, permitindo enxergar fraquezas nos inimigos. A luz das estrelas guia seus ataques, tornando-os mais certeiros.
Efeito: -1 no dado para alcançar dano crítico
5. Intelecto Élfico Supremo(lvl 100)
O ápice da evolução élfica é alcançado com esta habilidade transcendente. O elfo absorve a sabedoria ancestral, elevando sua inteligência a níveis extraordinários. Sua mente aguçada não apenas guia suas estratégias, mas também amplifica o poder de suas habilidades mágicas, tornando-o uma força formidável no campo de batalha.
Efeito: +20% ao atributo inteligência
Há dois mil e quinhentos anos, os elfos navegaram para o continente em navios pálidos, oriundos possivelmente de um portal de outro mundo sombrio. Por um milênio, colonizaram vastas terras, predominantemente por vias pacíficas, embora tenham enfrentado conflitos com diversas raças, como vrans, lobisomens e anões, conquistando a cidade vrani de Loc Muinne.
No Primeiro Desembarque, quando os humanos chegaram, os elfos interpretaram equivocadamente suas intenções, subestimando a ameaça da colonização humana. Evitando uma guerra devastadora, recusaram-se a se envolver diretamente, optando pela fuga para o leste na esperança de que os invasores cessassem a expansão. Nesse processo, abandonaram muitas de suas próprias cidades. Embora tenha havido um tratado de paz, este desmoronou anos depois com o ataque das forças Redanianas, lideradas por Milan Raupenneck, resultando na guerra élfica-humana e na derrota élfica.
Décadas depois, um novo tratado de paz permitiu que os exaustos elfos vivessem nas montanhas, desde que se submetessem ao domínio humano. Essa precária paz foi rompida há cerca de duzentos anos, quando Aelirenn liderou uma revolta suicida contra os humanos, resultando em sua própria morte e a de seus guerreiros.
Em 1263, após a Primeira Guerra do Norte, muitos elfos, alvo de preconceito racial, uniram-se aos anões para formar os Scoia'tael. Ganhou-se, então, a reputação de assassinos violentos, alimentando ainda mais o ódio entre as raças, culminando na Segunda Guerra do Norte em 1267, marcada por pogroms que ceifaram a vida de milhares, intensificando o rancor entre humanos e não-humanos.
A cultura élfica celebra o naturalismo e a harmonia com a terra, enaltecendo a vida em consonância com os ciclos da natureza, em contrapartida à subjugação de sua vontade. Os elfos urbanos, frequentemente, se destacam em acadêmicos ou artes, embora também possam se dedicar a uma variedade de profissões, assim como os humanos. Por outro lado, os elfos rurais, distantes da influência humana, adotam um estilo de vida mais simples, sustentando-se através da caça, da coleta e do aproveitamento da terra conforme suas necessidades. Na arte da guerra, os guerreiros élficos preferem arcos e espadas de metal, complementados por armaduras leves confeccionadas com peles e couros. Sua destreza é lendária, especialmente na habilidade de lutar com espadas a cavalo, demonstrando uma conexão profunda e instintiva com seus elegantes e ágeis corcéis.
A maioria dos elfos fala a Língua Antiga, a língua tradicional dos Aen Seidhe. Quase todos os elfos têm pelo menos uma familiaridade rudimentar com a Língua Comum, mas muitos, especialmente os elfos que vivem nas cidades, falam a língua comum tão bem quanto qualquer outro humano.
Parece que muitos clãs élficos no Norte mantêm uma tradição arraigada na caça e na coleta, pois os elfos de Dol Blathanna não estão familiarizados com a agricultura e conceitos como a rotação de culturas. Embora muitos desses assentamentos tenham sido destruídos ao longo do tempo, os elfos já foram capazes de erguer grandes cidades e palácios de pedra, embora tenham evitado a construção de castelos ou fortalezas. Infelizmente, na época do século XIII, muitos desses lugares foram destruídos, ocupados e alterados por humanos.
Os arcos élficos são conhecidos por sua leveza e facilidade de uso, sendo preferidos por caçadores experientes em detrimento dos arcos humanos. Um estilo de arco élfico, chamado zefhar, é notável por seu comprimento mais curto e é feito de um composto de madeira e tendões de animais. A caçadora humana Milva afirmou que, apesar de serem mais leves que os arcos de teixo humanos, os zefhars disparam flechas com maior velocidade, embora com menor precisão. As flechas élficas frequentemente possuem penas cinzentas e hastes estriadas para aumentar a rigidez e reduzir o peso, resultando em disparos quase silenciosos. As pontas de flecha élficas são formidáveis, consistindo em lâminas afiadas de três gumes que perfuram como parafusos, causando danos devastadores.
Os elfos, dotados de uma habilidade extraordinária para a construção, ergueram cidades e palácios magníficos antes mesmo da chegada dos humanos ao continente. No entanto, após conflitos amargos, muitos desses monumentos foram reduzidos a escombros pelos próprios elfos, que preferiram ver sua arquitetura majestosa destruída a cair nas mãos dos humanos.
Hoje, muitas das cidades humanas mais proeminentes, como Novigrad, Oxenfurt, Vizima, Tretogor, Maribor, Cidaris e a cidade de Cintra, estão erguidas sobre os restos de antigas cidades élficas, testemunhos silenciosos de um passado glorioso agora perdido.
Apesar dos esforços de alguns elfos e meio-elfos para se integrarem à sociedade humana, eles continuam enfrentando preconceitos e hostilidade em seu cotidiano. Outros optaram por uma vida de isolamento nas selvas, formando clãs fechados e vivendo da terra, evitando qualquer contato com os humanos sempre que possível. Essa escolha reflete a profunda divisão que persiste entre as duas raças, mesmo em tempos modernos.